Quando quis fazer uma hortinha em casa, em Goiânia, só achei naqueles caminhões que todas as quintas-feiras chegam à cidade vindos de Holambra, São Paulo. Foi indicação da paisagista Vânia Celidônio, na amizade.
Os caminhões ficam escondidos nas ruas adjacentes às das principais floriculturas – no Cantinho do Professor, Setor Universitário, pára um. Mas não digam a ninguém! É que eles só podem vender no atacado (para você comprar mais caro na floricultura).
O pior de tudo é que se não bastasse a dificuldade de achar o caminhão ainda tem de subornar o motorista ou gastar muita saliva para conseguir um vasinho. Mas o preço compensa e tem de quase tudo de erva, flor e outras plantas.
Enfim, não resisti e comprei um vasinho de manjericão (aqui na Dinamarca ele se chama basilikum). Olha ele na foto aí embaixo decorando minha janela. É lindo, né não? Corta o coração ter de comê-lo.
Mas o farei, pelo menos em parte, hoje à noite. Vou preparar um tagliatelle – massa chata de mais ou menos meio centímetro – para a Julia, uma alemãzinha muito meiga e gente boa amiga da Cristina que vem nos visitar hoje e dar dicas do que fazer em Berlim.
Partimos amanhã para a capital germânica, e no fim da semana que vem volto cheio de novas histórias para contar a vocês.
Até lá quem sabe meu basilikum já se recuperou da poda de hoje.
Ah! Se o tagliatelle dinamarquês ficar bom eu posto a receita. ;)
Fui.

2 comentários:
Taí. O sumiço se explica.
Lindo lindo o manjericão!!! E daqueles originais mesmo hein Realle! Aqui eu não tenho assim... Fico só na vontade!!!
Bjos
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